domingo, 31 de janeiro de 2010

Entendendo o Projeto de Interiores

Para se ter uma casa bem distribuída, funcional, confortável e bonita, diferentemente do que se pensa, não é necessário ter grande poder aquisitivo e sim planejamento.

O projeto de design de interiores visa o planejamento da decoração para resolver tanto problemas técnicos (como falta de espaço por exemplo), quanto estéticos, abrangendo uma série de necessidades para melhorar a qualidade da vida cotidiana:
• estudo da circulação e distribuição de mobiliário;
• projeto de iluminação;
• escolha adequada de acabamentos e revestimentos;
• detalhamento de teto (rebaixos, sancas e molduras) e piso (paginação);
• escolha de tecidos, objetos e acessórios decorativos;
• desenho de mobiliário e peças especiais;
• projeto paisagístico.

Essas atividades levam em conta a combinação de cores, luzes, texturas e volumes de modo a alcançar unidade e equilíbrio e são planejadas respeitando o estilo de vida e gosto do cliente. Com isso tem-se a solução para uma série de problemas como pouco espaço, aquisição e uso inadequados de mobiliário e acessórios, dentre outros, o que implica em economia considerando-se que a decoração sem critérios e planejamento é mais dispendiosa do que a contratação de um projeto elaborado por um profissional, o que é válido tanto para espaços novos quanto para reformas.

Um projeto de interiores envolve várias etapas, incluindo a entrevista com o cliente para identificação das necessidades, o levantamento de informações do local (verificação de plantas e medidas), a apresentação do lay-out, plantas, perspectivas e orçamentos para aprovação por parte do cliente, com posterior detalhamento de todas as soluções propostas e a execução do projeto propriamente dito.

COMO CONTRATAR UM PROFISSIONAL?

Pode-se optar por contratar um projeto completo, que inclui a execução e acompanhamento da obra, ou somente uma consultoria para resolução de um problema específico. Isto vale para espaços residenciais e comerciais completos ou apenas áreas específicas, uma cozinha ou hall por exemplo. Há ainda a opção pela contratação de um projeto básico que será executado pelo próprio cliente.
Abaixo seguem as categorias do Projeto de Interiores:

CATEGORIA A – Projetos de decoração com arquitetura de interiores
Envolve reformas e inclui escolha de acabamentos, distribuição e localização de pontos elétricos e hidráulicos, iluminação, desenho de portas e divisão interna de armários embutidos, de cozinhas e banheiros, desenho de mobiliário e peças especiais, detalhamento de forros e pisos, escolha de tecidos, mobiliário, revestimentos e materiais de iluminação;

CATEGORIA B – Projetos de decoração
Envolve o desenho de portas e divisão interna de armários embutidos, de cozinhas e banheiros, desenho de mobiliário e peças especiais, detalhamento de forros e pisos, escolha de tecidos, mobiliário, revestimentos e materiais de iluminação;

CATEGORIA C – Lay-out e distribuição de móveis
Envolve a escolha de tecidos, mobiliário, revestimentos e materiais de iluminação.

FONTE: http://www.decoradoronline.com.br/boas_ideias/ver_boas_ideias.asp?idMateria=56

Por que contratar um ARQUITETO?

Quem nunca teve dúvidas sobre a função de um arquiteto. Qual é a importância do trabalho destes profissionais? O arquiteto é um organizador que pensa as questões estéticas, harmônicas e funcionais de uma obra ou reforma. Ele cria mecanismos para atender às necessidades do cliente de forma harmoniosa, agregando os espaços sem nunca esquecer a viabilidade estrutural. É um trabalho que exige conhecimento, criatividade, sensibilidade, responsabilidade e ética. A grande maioria das pessoas não sabe como é o trabalho desse profissional, e quando começa a esboçar alguma definição, ela está distorcida ou há uma grande confusão com o engenheiro civil. O engenheiro está preparado para calcular, dimensionar, enquanto o arquiteto está preparado para pensar o espaço e suas funções. O ideal é que os dois trabalhem juntos para proporcionar uma construção funcional e adequada às necessidades do cliente, coerente com o terreno e o espaço urbano, além de uma obra técnica e economicamente estável. Outra dúvida comum é sobre o custo/benefício de contratar um profissional. O arquiteto é muito mais acessível do que as pessoas pensam. Uma obra bem planejada não causará desgastes com funcionários, com gastos desnecessários e, principalmente, o cliente terá ao seu lado o profissional para responder por qualquer eventualidade que possa ocorrer. Para que se estabeleça uma relação saudável é importante que o cliente conheça e confie no arquiteto, e que este profissional tenha maturidade suficiente para entender as necessidades do cliente. Outro fator essencial é a empatia. Uma dica importante é verificar se o profissional está cadastrado no CREA e buscar referências com outras pessoas, para saber sobre seu modo de se relacionar e trabalhar.

FONTE: http://allanfeioarquitetura.blogspot.com/2008/09/por-que-contratar-um-arquiteto.html

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O QUE É ARQUITETURA?

Definir o que seja Arquitetura, tal como ela significa na atualidade, é como tentar fazê-lo para as demais artes, técnicas ou ciências, pois, em um mundo complexo e sujeito a mudanças tão aceleradas, a dinâmica da vida torna indispensável um constante reexame do pensamento teórico e prático. Entretanto, há um notável consenso sobre a definição dada a seguir, conforme foi sugerida já em 1940 pelo Arquiteto e Urbanista Lúcio Costa (1902-1998):

"Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada."

"A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção."

"Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto."

"Pode-se então definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa."

COSTA, Lúcio (1902-1998). Considerações sobre arte contemporânea (1940). In: Lúcio Costa, Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.

FONTE: http://www.iabsp.org.br/oqueearquitetura.asp