quinta-feira, 22 de julho de 2010

Projeto de Acabamento de Fachada Residencial - Americana/SP.

Situação Atual da Residência

 
Projeto: Fernanda Belofardi
Maquete Eletrônica: Tales Miranda

Projeto: Fernanda Belofardi
Maquete Eletrônica: Tales Miranda

Projeto: Fernanda Belofardi
Maquete Eletrônica: Tales Miranda

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Maquete Eletrônica: Tales Miranda

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Maquete Eletrônica: Tales Miranda



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Artigo Acadêmico

ESTUDO DE NOVAS TÉCNICAS EM
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL: LED E FIBRA ÓTICA

FERNANDA ROVINA BELOFARDI

 NATHÁLIA FAÉ TENANI

ARQUITETURA E URBANISMO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

1. INTRODUÇÃO

Com o avanço da tecnologia, pode-se notar o surgimento de novas técnicas de iluminação, que consideram, não somente a estética, mas também o impacto que estas podem causar no meio ambiente.
Dentro desse contexto estão inseridos o LED, que é considerado a maior revolução na iluminação desde que a lâmpada foi inventada (A NOVA..., 2008) e a fibra ótica, que cada vez mais está sendo reconhecida pelas suas possibilidades de aplicação e seus benefícios, conforme afirma Sallouti (2008).
O presente estudo tem por objetivo mostrar os usos adequados de tais técnicas e sua real eficiência em relação às lâmpadas comuns, pelo fato desses dois tipos de iluminação artificial serem uma novidade no mercado.
A elaboração desse trabalho traz benefícios à experiência dos profissionais da área de Arquitetura, por permitir que os mesmos possam empregar, em maior quantidade e com maior eficiência, tais técnicas em seus projetos. Este tema também é de grande relevância devido ao contexto da realidade atual, onde necessita-se evitar maiores danos ao meio ambiente, uma vez que, os dois tipos de iluminação citados resultam um menor consumo de energia. Por fim, esse estudo também revela-se importante para as pessoas que não possuem formação em Arquitetura, pois essa é uma das áreas que discute as vantagens do uso do LED e fibra ótica em relação às lâmpadas convencionais, fazendo com que as pessoas comecem a refletir sobre suas diferentes funções e sua real eficiência.
 trabalho foi desenvolvido a partir da pesquisa bibliográfica, considerando tratar-se de um estudo exclusivamente teórico.

2. A EFICIÊNCIA DA ILUMINAÇÃO NA REDUÇÃO DOS DANOS AO MEIO AMBIENTE

Atualmente, já é possível notar os danos causados em decorrência do uso excessivo de iluminação e do descaso com o meio ambiente. Porém, paralelamente a isso, pode-se contar com recentes descobertas tecnológicas, onde as novas técnicas de iluminação estão incluídas.

3. NOVAS TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO

Dentre as novidades em iluminação, encontram-se em destaque o LED e a fibra ótica, sendo que cada um, com suas características próprias, tem a eficácia de contribuir na diminuição dos estragos ao meio ambiente.

3.1. LED

O LED nada mais é do que aquela pequena luz, que indica se um aparelho de televisão ou de um monitor de computador está ligado (A NOVA..., 2008). Todavia, a definição científica do mesmo é a de um diodo semicondutor, que quando energizado emite luz visível, e essa mesma luz é resultado de interações energéticas do elétron (LED, 2008).

3.1.1. Funcionamento

Segundo Motitsuki (2008):

Cada LED tem um sanduíche semicondutor em seu interior. Quando a eletricidade é aplicada, os elétrons apenas fluem para uma direção e pulando de uma camada para a outra do sanduíche atraídos por uma partícula positiva. Quando uma partícula negativa e positiva se combinam, um quantum de energia é emitido na forma de um fóton de luz. A cor do LED é resultado do material que o LED é feito, tipicamente de elementos como galênio, arsênio e fósforo.

3.1.2. Características

A luz emitida pelo LED é monocromática (LED, 2008) e este está disponível em encapsulamentos de 3mm, 5mm e 10mm nas cores branca, azul, laranja, verde, vermelha, entre outras; sendo que os LEDs de alto brilho são encontrados com maior facilidade nas cores branca, azul, verde e vermelha (MOTITSUKI, 2008). “A vida útil de um LED é estimada em quase 100 mil horas“ (PEQUENOS..., 2007); além disso, outro fator caracterísdesse tipo de iluminação é não parar de funcionar de uma hora para outra, mas sim progressivamente (A DUPLA..., 2003).
O LED também possui uma pequena dimensão e não precisa ser um ponto de luz fixo no teto como uma lâmpada convencional, além de produzir baixa quantidade de calor, evitando riscos de incêndio (PEQUENOS..., 2007). Com o LED, também é possível deixar a luz na cor e intensidade desejadas, lembrando que isso pode ser realizado com um mesmo jogo de lâmpadas (A NOVA..., 2008).

3.1.3. Vantagens

São consideradas como vantagens do LED em relação às lâmpadas comuns: alta resistência a impactos e vibrações, vida longa, alta eficiência de cor, estabilidade em diferentes temperaturas, não emitem radiação infravermelho e ultravioleta, baixo consumo de energia, caracterizado como lixo comum - não necessitando de tratamento especial na sua eliminação, reduz a quantidade de emissão de gás carbônico se utilizado em grande escala, sua luz não desbota roupas ou obras de arte, excelente estabilidade térmica (PEQUENOS..., 2007) fazendo com que esquente pouco, não possuem partes móveis como filamentos e gases, não interfere no visual do ambiente (A NOVA..., 2008), possui ótimo efeito - tanto interno como externo, não necessita de constante troca e manutenção (QUE VENHAM..., 2007), além de ser mais brilhante (MOTITSUKI, 2008).

3.1.4. O LED e suas principais aplicações

Esse exemplar de iluminação pode ser facilmente instalado em qualquer tipo de base como madeira, cimento ou plástico, sendo também embutido em paredes e em objetos como mesas ou camas (PEQUENOS..., 2007).
O LED é dotado de diversas utilidades, como na iluminação arquitetônica, em jardins, designo de caminhos (QUE VENHAM..., 2007), piscinas, metais, duchas (PEQUENOS..., 2007), banheiras e spa's (TEMPO..., 2007), escadas, arandelas e luminárias (FORTES, 2008); sendo que as últimas devem ser projetadas, a fim de receber o LED em seu interior (PEQUENOS..., 2007). Além disso, esses pequenos pontos de luz podem ser encontrados em semáforos, celulares e painéis de carros (PEQUENOS..., 2007).

Figura 1. Aplicação de LEDs em uma escada
 
Fonte: Fortes (2008)

3.2. Fibra Ótica

Segundo Sallouti (2008), “inicialmente conhecida pela utilização em transmissão de dados e telefonia, a fibra ótica tem, como princípio básico, a condutibilidade de luz”, sendo “formada por um composto polimétrico do material Polimetil Metacrilato”.

3.2.1. Funcionamento

Como também afirma Sallouti (2008), a camada externa de fio ótico possui um alto índice de reflexão, enquanto que seu núcleo possui alto índice de refração. Desta forma, a luz é conduzida de uma extremidade à outra da fibra, com perdas mínimas em seu percurso.

Figura 2. Princípio de funcionamento da fibra ótica

Fonte: Sallouti (2008)

3.2.2. Características


Há duas possibilidades de se utilizar esse sistema de iluminação: a maioria usando a condução de luz pontual, com cabos óticos que são alimentados por uma única lâmpada, sendo que, em cada ponto de luz, podem haver terminais que permitem o controle de ângulo do facho de luz. Outra opção é a emitida por luz lateral, obtida por efeitos ao longo da fibra (SALLOUTI, 2008).

Figura 3. Exemplo de fibra ótica por luz pontual
 
Fonte: Sallouti (2008)

Figura 3. Exemplo de fibra ótica emitida por luz lateral
Fonte: Sallouti (2008)

Vale lembrar que a fibra ótica é uma excelente condutora de luz, e que nesse processo não ocorre a transmissão de energia elétrica ou térmica (ILUMINAÇÃO..., 2008). Outra característica é que a vida útil da fibra ótica passou a ser de no mínimo 15 anos, graças à fabricação de cabos multifibras, conferindo maior flexibilidade e durabilidade a mesma (SALLOUTI, 2008).

3.2.3. Vantagens

É considerada vantajosa em relação às lâmpadas convencionais, pelo fato de: possuir um consumo elétrico bastante baixo; não transmitir raios ultravioletas, nem altas temperaturas (ILUMINAÇÃO..., 2008); não transmitir energia elétrica, garantindo segurança nas aplicações até mesmo embaixo d'água; criar efeitos especiais, ter maior brilho, possuir maior flexibilidade de usos, além de ser extremamente durável (ILUMINAÇÃO..., 2008) e necessitar de pouca manutenção (SALLOUTI, 2008).

3.2.4. A fibra ótica e suas principais aplicações

O emprego da fibra ótica possibilita a valorização da iluminação, sem salientar a proveniência da luz; indo além das simples aplicações em piscinas e tetos estrelados (ILUMINAÇÃO..., 2008). Também é possível ver sua utilização em museus, exposições em geral, joalherias, nichos comerciais e residenciais, móveis, vitrines (ILUMINAÇÃO..., 2008), além do uso no paisagismo como em fontes, cascatas, distinção de piso e nas próprias vegetações (SALLOUTI, 2008). Uma ressalva é para o fato da fibra ótica ser mais indicada para uma iluminação mais focada e dirigida, não sendo tão adequada para realização de iluminações em ambientes (SALLOUTI, 2008).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

- As duas novas técnicas de iluminação estudadas possuem diversas vantagens em relação às lâmpadas convencionais, como o baixo consumo de energia, necessidade de pouca manutenção, maior durabilidade, entre outras.

- O inconveniente que ambas possuem é o valor, dificultando assim, o acesso da sociedade em suas aquisições. Sendo que esta situação poderia ser amenizada, caso houvesse uma maior aplicação dessas técnicas na iluminação pública, a partir do próprio interesse municipal, firmando acordos com as empresas fabricantes de LED e fibra ótica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A DUPLA LED/OLED parece ser a bola da vez. The New York Times, 11 fev.2003. Tradução MIA. Disponível em: . Acesso em: 25 abr.2008. 15h45'.

A NOVA era das luzes. Revista Época, 509.ed. fev.2008. Disponível em: . Acesso em: 25 abr.2008. 13h50'.

FORTES, A. 102 novidades para sua casa. Revista Arquitetura e Construção. a.24. n.5. maio 2008.

ILUMINAÇÃO com fibra ótica. Gazeta do Oeste, Divinópolis. Disponível em: . Acesso em: 26 abr.2008. 12h48'.

LED. Disponível em: . Acesso em: 24 abr.2008. 19h58'.

MOTITSUKI, M. S. O que é e como utilizar LEDs. Disponível em: . Acesso em: 25 abr.2008. 13h25'.

PEQUENOS, coloridos e brilhantes! Revista Ilumina. 8.ed. out.2007. Disponível em: . Acesso em: 25 abr.2008. 13h53'.

QUE VENHAM os novos! Revista Ilumina. 17.ed. dez.2007. Disponível em: . Acesso em: 26 abr.2008. 10h24'.

SALLOUTI, W. Fibra ótica: um revolucionário conceito em iluminação. Disponível em: . Acesso em: 26 abr.2008. 15H46'.

TEMPO de boas escolhas. Revista Mix. 10.ed. dez.2007. Disponível em: . Acesso em: 26 abr.2008. 10h13'.